Ao longo da vida, passamos por situações desafiadoras que nos fazem questionar se a felicidade e o sofrimento realmente são questão de escolha. São muitos obstáculos, frustrações, coisas que saem do roteiro planejado.
É muito importante entender essas flutuações da vida como oportunidades de aprendizado. Esta é a verdadeira chave do bem viver. Quando enxergamos as coisas por essa perspectiva, nos tornamos gratos até mesmo pelo sofrimento e pelas situações adversas, pois de uma maneira ou de outra eles vêm para desenvolver o melhor em nós.
Alguém realmente escolhe sofrer?
Em um primeiro momento, pode parecer extremamente estranho ou irracional dizer que as pessoas escolhem sofrer. Imediatamente surge a indagação: “Quem opta por sentir coisas ruins e passar por momentos de dor?”.
No entanto, é necessário entender que, mesmo que em geral, nenhuma pessoa escolha sofrer pela via consciente, a maioria de nós opta por passar por esses sentimentos ruins de maneira inconsciente. É aí que está o “segredo”.
O aspecto inconsciente
É fundamental darmos atenção e foco ao aspecto inconsciente de nossas vidas. Muitas vezes, repetimos padrões de comportamento, situações e sentimentos, sem que isso esteja em nosso controle. Naturalmente, o sofrimento vem, seja em forma de raiva, de frustração, apego, exaustão ou o que for.
O exercício da meditação é um dos grandes pilares para compreendermos tanto o lado consciente quanto o inconsciente da mente. Ao conhecê-la por completo, torna-se mais fácil tomar decisões no dia a dia para buscar mais felicidade e contentamento com a vida.
Múltiplas formas de felicidade
É importante ressaltar que o que significa felicidade para você, não necessariamente significa para o outro. Apesar de estarmos unidos na experiência da existência, somos seres complexos e muito específicos.
Cada pessoa possui uma criação, uma trajetória, um contexto diferente. Citando novamente a meditação, por exemplo, é preciso compreender que alguns indivíduos podem se identificar mais com a prática dela e outros menos. E está tudo bem. Ela é apenas uma entre os infinitos caminhos e formas de ser feliz.
Crenças coletivas e individuais
Desde pequenos, nossos pais e o contexto social em que vivemos passam para nós uma série de interpretações, em relação ao que é o mundo e o que é a vida. Essas impressões transformam-se, ao longo do tempo, nas crenças que nós mesmos temos sobre nós mesmos e sobre o externo.
No entanto, apesar de sermos formados por essa multiplicidade de crenças, temos o direito de escolha sobre como vamos vivê-las e, principalmente, transformá-las. É por isso que temos o livre-arbítrio, para continuamente decidirmos ser a melhor versão de nós mesmos. E esse é um exercício diário.
Responsabilidade pela nossa felicidade
Dentro dessa visão, portanto, somos nós que somos inteiramente responsáveis pelo rumo da nossa vida.
Quando você busca o autoconhecimento, seja da maneira que for, e entende que sua consciência tem esse direito de escolha entre a felicidade e o sofrimento, não há lugar para vitimismo, para culpar o destino ou o carma.
Ser feliz é um treinamento do dia a dia de todos nós. Viver e crescer implica transformar-se constantemente, errar, voltar atrás, arrepender-se, agradecer, chorar, rir, acertar e orgulhar-se de si mesmo. É assim para todo mundo. Portanto, faça a escolha de levar a vida com leveza!
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